12 de dezembro de 2013

Insurgente e Allegiant (Convergente) - Uma escolha pode de definir.





Divergente, o primeiro livro da trilogia de Veronica Roth, deixa um gancho para o segundo livro, Insurgente, sugerindo que a cidade de Chicago, outrora tão organizada e constante com suas 5 facções, está à margem de uma reorganização social. A facção Abnegação foi atacada e praticamente dizimada, com seus membros restantes espalhados em abrigos com as facções Amizade e Franqueza.
Mais uma vez cabe a Tris, a heroína e narradora da história, tomar decisões difíceis, muito mais baseadas nos seus instintos do que em fatos. Pela primeira vez a sociedade dividida em facções, que seguem regras tão rígidas de moral e comportamento, mostra que por trás de toda aquela perfeição existem segredos e meios nem sempre justo de manter tais organizações.
Insurgente trata de assuntos mais profundo do que o primeiro livro. São discutidas questões como lealdade, verdade, mentiras para o bem e mentiras para o mal, e como não poderia deixar de ser, a morte. Também entram em cena os factionless (sem facção), que por não pertencerem a nenhuma das facções são considerados escória, e por isso realizam trabalhos ‘menores’, como coleta de lixo, limpeza da cidade, etc. Eles trabalham apenas por comida e roupa, não tendo direito à moradia, saúde, educação, etc.
O livro traz algumas reviravoltas inesperadas e cenas de tirar o folego, e outras de deixar os olhos cheios de lágrimas, como os momentos fofos de Tris e Tobias, ou algumas despedidas de personagens. O cliffhanger deixando por Roth é do tipo que faz você ficar de boca aberta e sair correndo para começar a ler o último livro.

Allegiant, o terceiro e último livro, ainda não saiu no Brasil, mas deve ser lançado em Março, sobre o nome de Convergente, pela Rocco. Como eu comprei o box em inglês não precisei esperar nem mesmo um dia para começar a continuação (graças a Deus, já que eu estava morrendo).
É difícil falar sobre Allegiant sem estragar a leitura de ninguém. O que posso adiantar é que a narrativa é dividida entre o ponto de vista da Tris e do Tobias, e que tudo, tudo mesmo, acontece muito rápido. A sensação que eu tive ao ler o livro é que eu não conseguia entender nada direito, porque não dava tempo!

Porém, mesmo como essa narrativa alucinada, Veronica Roth provou que no auge dos seus 25 anos é uma escritora madura e decidida. O final é surpreendente e eu te desafio a não derrubar pelo menos umas lágrimas nele. No meu caso foi mais uma crise de choro de uns 20 minutos, mas não vamos entrar em detalhes....

Já estou morrendo de saudades do universo criado pela Roth, e louca para ler as coletâneas de contos narrados pelo Four (Tobias).

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 BÔNUS

Luke mostrando que também é fã de Divergente

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