Ana Carina Bernardes é uma garota
mineira de 22 anos, estudante de direito na PUC de Belo Horizonte, que leva uma
vida comum. Tem um estágio em um escritório de advocacia, um namorico com Artur
e uma melhor amiga chamada Estela. Ela
mora com a mãe, dona de um buffet, e nunca conheceu seu pai. Tudo o que ela
sabe é que ele não é brasileiro.
Um dia ela abre seu Facebook e
tem uma mensagem de um homem dizendo: Acho que sou seu pai. Então Ana descobre
que seu pai nunca soube de sua existência e que ele é rei de um país europeu
(fictício) chamado Krósvia.
Depois de um pouco de drama, Ana
resolve passar um tempo no país de seu pai, até ser apresentada como princesa
herdeira do trono. Tudo muito bom até ela conhecer Alex, o enteado de seu pai.
Ele é lindo, imprevisível e adora implicar com a nova “irmã”.
Claro que os dois desenvolvem uma
mútua atração quase incontrolável, muita coisa dá errado, muitas coisas
engraçadas acontecem, algumas tristes, e no fim tudo acaba bem.
“Simplesmente Ana” é o romance de
estreia da brasileira Marina Carvalho, e é uma versão mais adulta de “O Diário
da Princesa”, da americana Meg Cabot. A premissa é exatamente a mesma, mas o
desenvolvimento do romance é diferente, assim como as descrições e diálogos. O
que me incomodou no livro foi a escrita, principalmente a construção dos
diálogos, pois eles são todos muito forçados e não naturais. A previsibilidade
da história também atrapalha.
Mesmo com os defeitos, o livro
tem feito sucesso entre as jovens brasileiras, e autora vai publicar pela Novo
Conceito, a continuação “De repente Ana”. Apesar de não ter gostado muito da
escrita de Marina Carvalho, estou ansiosa para saber qual rumo ela dará para
sua personagem.
Em ‘Inferno’ Dan Brown volta a
sua já manjada fórmula de caça ao tesouro frenética. Robert Langdon, professor
de história da arte de Harvard, acorda em uma cama de hospital em Florença, na
Itália, sem nenhuma memória recente. Em sua última lembrança ele estava andando
tranquilamente pelo campus da faculdade.
Após tiros, sangue e
perseguições, Langdon e a médica Sienna Brooks vão mergulhar no Inferno de
Dante Alighieri, parte de seu poema épico “A Divina Comédia”, escrito no século
XII e também na história de vida do poeta italiano.
Apesar de uma premissa
interessante, uma vez que até hoje o Inferno de Dante causa temor, repulsa e ao
mesmo tempo encantamento e estupefação, Dan Brown não consegue empolgar com a
sua escrita, passando pelo ponto de vista de diferentes personagens, que servem
para confundir o leitor e tentar dar mais dinamismo a leitura.
O diferencial desse livro é que
Langdon não sabe o porquê de estar sendo caçado, nem tão pouco o que ele deve
procurar. Há uma parte empolgante, quando os relacionamentos pessoais dos personagens
parecem tomar um rumo um tanto inesperado. Porém, o final decepciona e a velha
fórmula de Dan Brown parece finalmente ter achado seu prazo de validade.
Se há algo de bom em ‘nferno’ é
apresentar Dante Alighieri para um público mais vasto, e quem sabe, suscitar a
curiosidade deste em suas obras.
Eu li Inferno, assim como todos os livros de Dan Brown, e concordo com você em relação às fórmulas desses livros, mas, apesar dos pesares, eu não achei Inferno ruim. É um livro cheio de defeitos técnicos e um pouco surreal, mas acho que é bom para os que estão começando a leitura e dá pra distrair.
ResponderExcluirBeijos
blogfalandodelivros.blogspot.com.br
Stelita, só acho que você foi boazinha demais com Simplesmente Ana (hahahaha brincadeira)
ResponderExcluirNunca tive interesse em ler nada do Dan Brown, nem sei porque.
Beijos!
Oi Stela..
ResponderExcluirEu amei simplesmente ana pela hisotira mas tenho que concordar que os dialogos e pensamentos sao muito forçados.. As gírias e a escrita da autora me incomoda um pouco.. Mas vou continuar lendo qualquer coisa ue ela escrever pois adoro as histórias!
Ja inferno eu nao li e sinceramente nao me chama atenção!
http://foreverabookaholic.blogspot.com.br