A americana Rainbow Rowell é uma
das minhas escritoras contemporâneas favoritas. Desde que li o lindíssimo ‘Eleanor& Park’ fiquei desesperada para ler qualquer coisa da autora. Claro que com
‘Ligações’ não foi diferente. Ao ler a primeira página já não consegui mais
largar.
Georgie McCool é uma roteirista
de séries de comédia para tv, mãe de duas menininhas fofas e casada com seu
namorado da faculdade, Neal. Apesar de se amarem, o casal parece nunca estar na
mesma sintonia. Georgia passa muito tempo fora de casa, trabalhando, enquanto
Neal faz as vezes de ‘dona de casa’.
Faltam poucos dias para a família
embarcar para Omaha, no Nebraska, quando Georgie e seu melhor amigo recebem a
proposta de trabalho que sonharam por toda a sua vida: produzir sua própria
série de tv. Sendo assim, Neal e as filhas vão viajar e Georgie fica na
Califórnia, se sentindo sozinha e refletindo se esse é o fim de seu casamento
ou não.
Após várias tentativas frustradas
de falar com o marido pelo celular, e estando se sentindo muito abandonada,
Gorgie decide passar uma noite na casa da mãe, em seu antigo quarto de
adolescente, onde há um telefone fixo amarelo. Ao ligar para a casa da sua
sogra, em Omaha, ela percebe que o telefone a conecta com Neal, mas não o Neal
de quase 40 anos, casado e com duas filhas, mas o Neal de 1998 há uma semana de
a pedir em casamento.
Desse momento em diante a roteirista vai
relembrar todos os momentos de seu relacionamento com o marido e tudo o que os
levou a esse momento de crise no casamento, e, o que ela pode fazer para
salva-lo, além de tentar entregar 4 roteiros de sua nova série até o dia de
Natal.
Como o primeiro livro de Rowell, ‘Anexos’,
‘Ligações’ é voltado para um público mais adulto, e apesar de sua história ter
um elemento fantástico – um telefone que liga para o passado – sua narrativa e
temática falam do dia- a- dia e da vida de pessoas comuns, que sofrem por amor,
sofrem para conciliar a vida familiar e a vida profissional, têm de viver para
agradar pessoas diferentes e ainda buscam a felicidade.
Os diálogos são fluídos, as
personagens secundárias extremamente cativantes e divertidas. A autora mescla
momentos de reflexão com cenas engraçadas, o que torna a leitura leve e satisfatória.
Como já é característica da escritora, o final não é fechado e completamente
conclusivo. Ele deixa várias questões em aberto, problemas a serem resolvidos,
tal como é a vida.
Achei super original essa ideia de ligar para alguém e a pessoa atender, mas no passado, rs...
ResponderExcluirREDES SOCIAIS
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Tentativa n°2 rsrs
ResponderExcluirCRAZY por esse livro! E babei nas suas edições divas em inglês <3
Infelizmente a revisão da Novo Século costuma deixar a desejar...
Como você mesma disse, o livro tem tudo pra me deixar apaixonada por ele e estou ainda mais doida pra lê-lo!
E você até está me deixando com vontade de ler Eleanor & Park!
Beijão!