Tá na hora de fazer mais uma lista de melhores de 2013, pois 2014 já está quase dando as caras (apesar de eu achar que ainda é 2012). Dentro da lista de milhares de álbuns lançados esse ano resolvi listar os meus 10 favoritos. Lembrando que essa é a minha lista, então não esperem por ver uma lista parecida com a da crítica especializada, ok? :) Vamos lá?
1. Nothing to Lose - Emblem3
Assim que eu assisti o audição de Drew, Wesley e Keaton no X Factor USA já percebi que eles tinham algo de muito diferente e um brilho único. Acompanhei a banda durante todo o programa e esperei demais pelo primeiro álbum de estúdio. Nothing to Lose me surpreendeu por mostrar um outro lado dos meninos, com uma sonoridade mais pop e letras hora mais extrovertidas, ao estilo praiano californiano, hora mais reflexivas como 3000 Miles e o cover de One Day.
2. DEMI - Demi Lovato
Depois do revelador e experimental Unbroken, Demi voltou ainda melhor com um álbum que consolida o novo estilo e nova vida da cantora americana. Rock, Pop, baladas românticas e um hit de danceteria - Neon Lights formam um disco sólido, que trás uma Demi mais madura e decidida. Todas as faixas dialogam entre si, mas as minhas referidas são 'Made in the USA', 'Two Pieces' e 'Warrior'.
3. Stars Dance - Selena Gomez
Minha primeira reação ao ouvir o mais recente álbum de Selena Gomez foi torcer o nariz, por ter apenas musicas dançantes e abuso de dubstep. Mas depois acabei me acostumando com o novo rumo que a Sel resolveu dar para sua carreira na musica, em busca de seu próprio estilo e identidade, e celebrando a vida.
'Slow Down', 'Forget Forever', ' Come and Get it' e 'B.E.A.T' são perfeitas para dançar, e' Stars Dance' e 'Love will Remember' são as mais românticas e bonitas do álbum.
4. Pure Heroine - Lorde
A neozelandesa Lorde foi a grande revelação do ano, líder absoluta das paradas com Royals, e teve um dos álbuns mais vendidos do ano, além de muito bem cotada para faturar um Grammy. Pure Heroine é uma experiencia sensorial, e para encará-la é preciso despir-se de qualquer preconceito ou expectativas. A voz de Lorde não se compara a nada que há no mercado fonográfico hoje, e suas letras criticam o estilo de vida ostensivo e artificial das celebridades. Ou então falam sobre o dia a dia de jovens normais, que não têm muito dinheiro e nem muito a almejar. 'Tennis Court', 'Team' e 'White Teeth Teens' são os destaques.
5. Saturno - Capital Inicial
Sou suspeita para falar de Capital Inicial, uma das bandas que eu mais gosto desde sempre. Saturno é o único álbum brasileiro nessa lista (infelizmente). O álbum tem duas facetas, a mais política e roqueira, que lembra muito a primeira fase da banda, e a mais sentimental e reflexiva, com letras fortes e melodias melancólicas. 'Saturno', 'Sol entre Nuvens' e 'Água e Vinho' são as melhores e mais impactantes. Se você não gosta de rock nacional vale a pena dar mais uma chance, viu?
Errata: pouco antes de subir esse post me toquei que Saturno foi lançado em 2012. Mas vou mante-lo na lista, pois grande parte da divulgação ocorreu em 2013.
6. Midnight Memories - One Direction
Vou ser sincera, o terceiro álbum de estúdio da boyband britânica não é o meu favorito. Mas mesmo assim é um dos melhores do ano. As letras evoluíram e as vozes dos cinco meninos também. O álbum tem uma forte influência oitentista que se faz notar claramente nas faixas ' Daiana', 'Little White Lies' e 'Best Song Ever'. Vale a pena lembrar que cada vez mais a banda se envolve na produção e na composição e arranjo das canções.
7. Fire Within - Birdy
Não faz muito tempo que comecei a ouvir a delicada e intimista Birdy. Fire Within é seu segundo álbum de estúdio da cantora inglesa, e ao contrário do primeiro, que é formado por covers, esse só tem composições próprias. 'Wings', 'Heart of God', 'Words as Weapons' e 'Strange Birds' tem melodias bonitas, profundas e arranjos recheados de emoção.
8. English Rain - Gabrielle Aplin
A Gabrielle foi outra cantora que eu descobri esse ano e me apaixonei perdidamente. A voz da inglesa é suave, mas não frágil. Suas letras são poéticas e cheias de figuras de linguagem. A maioria delas fala sobre como lidar com o fato de ter dificuldades em se relacionar afetivamente, ou sobre a busca do auto conhecimento. Seu estilo é um pop/folk com toques de indie e rock. 'Panic Cord', 'Home', e 'Please Don't Say You Love Me' são as que eu mais escuto e me identifico.
9. Prism - Katy Perry
Prism é uma continuação de 'Teenage Dream'. Se no álbum anterior Katy lembrava dos sonhos adolescentes e festas inesquecíveis, em Prism ela fala sobre a superação da separação em 'Roar', de amar alguém incondicionalmente, em 'Unconditionally', e de se achar e se perder em si mesma. O álbum é recheado de uma busca espiritual por equilíbrio e tem uma forte inspiração oriental, evidente em faixas como 'Lengendary Lovers' e a 'Dark Horse'.
10. The Hunger Games: Catching Fire Sondtrak
A trilha sonora do primeiro filme é uma das melhores já produzidas a meu ver. E a da sequencia não fica atras. Todas as faixas fazem menção a uma ou mais partes da história, ou a personagens. Misturando artistas de diversos estilos e nacionalidades a trilha tem uma unidade sólida e de grande carga emocional. Dá ara sentir a tensão e os traumas deixados pelos Jogos em faixas como 'Silhouettes' dos islandeses do Of Monsters and Men', 'Devil May Cry', do The Weeknd, e o cover da Lorde, de 'Everybody Wants to Rule the World' (originalmente gravada pelo Tears for Fear). Além disso, há faixas que abordam a solidão e a dúvida, como as geniais 'Gale Song', do The Lumineers e 'Mirror' da Ellie Goulding .
Que post incrível! Esse ano não me dediquei muito a conhecer novos artistas, o que foi uma pena. Vou ver se mudo isso em 2014, porque é ótimo descobrir músicas novas, né?
ResponderExcluirAaaah, os meninos do Emblem 3! Lembro deles no X Factor USA, mas acabei parando de assistir ao programa e nem descobri o que aconteceu com eles, vou agora mesmo baixar o álbum, porque acho que vai combinar bastante com o calor senegalense que tá fazendo nesse verão :)
Olha, gostei bastante da voz da Lorde, mas sei lá, não curti Royals. Achei enjoadinha, mas pode ter sido o momento, né? Birdy! Tá na minha lista "procurar músicas" há meses, que vergonha! Vou ver se escuto logo então, e o mesmo para a Gabrielle Apin! Ainda não consegui gostar do Prism :/ O que me frustra, porque sou completamente apaixonada pelo Teenage Dream. Escutei tanto que enjoei! hehe
Adorei a sua retrospectiva musical, Stela! Não sei se vou conseguir fazer esse ano, mas já digo que meu 2013 foi marcado por The Killers, Imagine Dragons e Arctic Monkeys :)
Beijos