Quando
Gravidade (Gravity) foi para os cinemas do Brasil, causando todo aquele
falatório sobre o novo longa de Afonso Cuarón, fui correndo assistir ao
trailer. E naõ foi surpresa nenhuma para mim que logo de cara eu dissesse: ‘Eu
filme não é para mim’. Não sou fã de filmes que se passam no espaço, por nenhum
motivo real, apenas não me interesso. Mas o que realmente me fez dizer não à
Gravidade foi o fato da personagem principal passar boa parte do tempo lutando
para respirar.
Como
alguém que tem pavor de lugares fechados e coisas do tipo, só de ver ao trailer
comecei a ficar com aflição, como se a falta de ar fosse minha. Passado meses
do filme ter estreiado, e após ganhar 7 estatuetas do Oscar, resolvi ver o
filme junto com meu padrasto e a minha mãe, em casa.
O
filme conta a história da Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) , que está em sua
primeira missão espacial, com o colega de trabalho Matt Kawalski (George Clooney).
A missão é reparar uma base espacil americana e voltar para a Terra. Coisa
simples de rotina (para a Nasa, pelo menos).
A
problemática começa quando um satélite russo explode e os estilhaços estão à deriva
pelo espaço e atingem a base espacil americana, matando a tripulação. Quem fica
à deriva no espaço então são Ryan e Matt, lutando para sobreviver e voltar para
casa.
Até
ai, ok. Nada que me fizesse escrever um post aqui por blog. Porém, depois que
já enjoamos de ver os efeitos especiais e tudo de ruim que pode acontecer com a
Dra. Ryan, a verdadeira história começa. E foi ai que percebi que Gravidade não
é um filme sobre o espaço. Gravidade é um filme que conta a história de uma mãe
que perdeu sua filinha e com ela sua vontade de viver e sua fé.
A
medida que a Dra. Ross passa por experiências traumáticas, ela redescobre que
vale a pena viver e recupera sua fé, em si mesma e em Deus. E não, não estou
viajando. Isso fica claro quando na ‘nave’ russa há um close em um santo da
igreja ortodóxica católica,, e na ‘nave’ chinesa há um close em um pequeno Buda
dourado. Há outras referências, não só espirituais, mas também a cultura pop e outras teorias que não me interessam.
No
fim, Gravidade foi um dos filmes mais tocantes que eu já vi. Mereceu os prêmios
que ganhou, e Sandra Bullock mereceria muito mais um Oscar de melhor atriz por
essa atuação do que por Um Sonho Possível.
Esse filme me deu uma aflição tão grande que só Jesus pra explicar. Quase morri vendo tamanho enjoo. Mas sim, é muito mais do que um filme no espaço (apesar de só ter ganhado Oscars técnicos). Até gostei da história que, como você disse, fica clara nos detalhes que é sobre o emocional da protagonista.
ResponderExcluirBeijos
aquelaborralheira.blogspot.com.br
Nossa, quando assisti esse filme no cinema a primeira coisa que eu pensei foi... meu sonho de conhecer o espeço foi literalmente para o espaço, kkk'. A partir daquele momento desisti do sonho tamanha a aflição que eu fiquei. E sim, concordo com tudo o que você disse ai em cima, e acho válido dizer que Sandra Bullock merecia com todas as letras o Oscar, principalmente pelo que ela teve que passar para filmar esse longa, caso você não saiba do que eu estou falando dê uma pesquisada na internet que você vai entender, é traumatizante kkk'. Bom, já falei demais aqui... só quero completar que adorei o seu blog e com certeza continuarei aqui te seguindo! Parabéns!
ResponderExcluirhttp://estantedapri.blogspot.com.br/
Oi Pri! Obrigada pelo seu comentário!
ExcluirEu tb acho que jamais conseguiria filmar algo assim.
Estou seguindo o seu blog <3
Beijos