23 de dezembro de 2014

Meus Hits Favoritos de 2014

O ano está acabando e como já é tradição aqui do blog, chegou a hora de listas os hits mais legais (pra mim) de 2014. VEM!

1.Say Something – A Great Big World feat Christina Aguilera
Sentimental, belos vocais e palavras simples mas que fazem tanto sentindo. Um dos hits mais bonitos e tocantes do ano, sem dúvida.



2.All About That Bass – Meghan Trainor
Hino do ano contra os padrões de beleza imbecis da sociedade. A cada momento em que você se sentir gordinha, feinha ou qualquer coisa ‘fora do padrão’, lembre-se que você é muito mais você e saia dançando por aí!



3.Shake it Off – Taylor Swift
O que dizer dessa música? HINO pra VIDA! Seja você mesmo, porque os haters vaõ odiar, os fakers vão continuar sendo falsos, e você não pode agradar a todos. O melhor mesmo é ser feliz e estar em paz com você mesmo!



4.The Heart Wants What it Wants – Selena Gomez
Demorou pra Selena Gomez lançar esse single.               O vídeo já havia sido gravado há um ano quando a cantora resolveu lança-lo. Mas a espera valeu a pena. Na interpretação da Selena, assim como a letra, podemos sentir toda a dor e o amor de um relacionamento cheio de problemas (Oi, Bieber!)



5.Don’t – Ed Sheeran
Em qualquer letra do Ed podemos esperar sentimentos reais, seja um grito desesperado de amor, como em ‘Give Me Love’, ou um desabafo sobre uma ‘traição’ dupla, como é o caso de Don’t. A música, ao maior estilo ‘tapa na cara’ é um desabafo sobre o envolvimento do cantor com Ellie Gouding, que o traiu com o amigo Niall Horan, do One Direction. E todos os detalhes dessa traição estão presentes na letra da canção.



6. Stay With Me – Sam Smith
Essa talvez seja uma das músicas mais estouradas de 2014. E faz sentido ser. A letra é linda, impossível de não nos identificarmos em algum momento da vida, e a voz de Sam Smith é lindíssima. Junta pop com soul e um coral maravilhoso de fundo (que é a voz do cantor aumentada 40 vezes).



7.  Chandelier – Sia
Sia é uma compositora incrível. Ela é responsável por ter escrito metade das minhas músicas favoritas (hahaha), mas quem diria que ela lançaria um disco solo e que tinha um vozeirão lindo e cheio de sentimentos? Em Chandelier, mesmo sem vermos o rosto da cantora, é possível sentir todo o seu sofrimento contido na luta contra um vício, o alcoolismo. Fora que o vídeo é uma aula do melhor da dança contemporânea.




8. La La La – Shakira feat Carlinhos Brown / I Can’t Remember to Forget You – Shakira feat Rihanna
Ok, roubei e coloquei duas músicas juntas. Mas não podia escolher só uma da diva mais diva da América Latina. Shakira quebrou tudo no single super sensual com a RiRi e ainda fez mais um hino inesquecível pra Copa das Copas. Tem como não amar? Não tem!




9. Problem – Ariana Grande feat. Iggy Azalea
Não sou a maior fã da mini Mariah, quer dizer, da Ariana Grande, mas não tem como negar ela foi uma das cantoras de maior destaque no ano. E Problem é um ótimo hit à lá anos 90 (melhor fase da Mariah… Só comentando hahaha) e a participação da Iggy deixa a faixa ainda mais legal.



10. Blank Space – Taylor Swift
Pois é… Só deu ela no fim de 2014. Poderia citar outras canções, como She Looks so Perfect, do 5 Seconds of Summer, Take Me to Church, do Hozier, ou Bang Bang da Jessie J. Mas a verdade é que Taylor Swift foi a mulher do ano, lançou o álbum do ano, e merece um segundo hit nessa lista. Blank Space tira sarro da vida amorosa de Taylor na visão dos tabloides e tem um ótimo e divertido refrão, que gruda na cabeça.



E pra vocês? Quais foram as músicas mais legais de 2014? Me contem nos comentários :)

15 de dezembro de 2014

Não Sou Uma Dessas – Lena Dunham




Antes de receber da editora Intrínseca o livro ‘Não Sou Uma Dessas’, tudo o que eu sabia sobre Lena Dunham é que ela era a criadora e também protagonista de uma série ultra hipada da HBO chamada 'Girls', cuja a linha central da narrativa nunca me interessou.

Sabia também que por ser gordinha e sempre aparecer nua na série, era considerada uma mulher que quebra padrões e dogmas. Já tinha ouvido dizer também que ela é feminista e liberal, e sei que tem uma tatuagem enorme no braço e um corte de cabelo esquisito. E ai acabava o que eu ‘sabia’ sobre Lena Dunham.

Em seu livro de estreia Lena conta um pouco sobre sua vida, desde a infância até o momento em que seu trabalho no cinema e na tv começa a acontecer. Sua narrativa é fluída e pouco trabalhada. Não há metáforas ou outras figuras de linguagem mais elaboradas. Ela fala sobre sexo, abuso de drogas e álcool sem nenhum pudor ou meias palavras, o que pode ser bem impactante.




Talvez seja por isso que o livro vem causando polêmica. Segundo várias matérias que li pela internet, Lena é acusada de molestar a irmã, quando o que ela diz no livro é que gostava de protege-la e lhe dar selinhos. O mesmo ocorre com a cena de estupro, em que a própria Lena diz não ter encarado como tal, até parar para refletir sobre o ocorrido. A cena é dúbia, uma vez que a própria vítima não achou, na época, que havia sido violentada. Porém, a violência sofrida fica clara.

A parte mais interessante do livro surge quando a diretora fala, vagamente, sobre seu processo criativo e seus distúrbios psiquiátricos (TOC e ansiedade) assim como suas conversas com seus terapeutas. Porém, em outros momentos a narrativa se arrasta, com descrições de acampamentos de verão enfadonhas e relacionamentos fracassados – que parecem todos muito surreais.

Outra parte extremamente enfadonha é quando a autora começa a transcrever sua dieta e suas emoções em cada dia da dieta. Por mais que possamos nos relacionar com os sentimentos de culpa e desespero, ele se torna repetitivo.

A estrutura do livro, dividido em: Amor e Sexo, Corpo, Amizade, Trabalho e Panorama, parece fazer sentido, mas, na experiência de leitura, não funciona. Há repetições desnecessárias e temas jogados, ensaios confusos. O livro todo parece uma coletânea de memórias esparsas, meio reais, meio inventadas e que não formam uma unidade coesa de sentido. Não dá pra dizer: Este é um livro que aborda tais assuntos, levanta tais e tais discussões e chega a esta conclusão.

A reflexão final que o livro me trouxe foi que pessoas muito jovens e sem muito o que dizer, não deveriam escrever livros de memórias, guardadas as devidas proporções. (Anne Frank escreveu um diário que se transformou em livro e era apenas uma adolescente, e ele é uma obra importantíssima). Não sei o que Lena aprendeu até aqui, mas eu com ela não aprendi quase nada.



 

14 de novembro de 2014

Um corpo todo seu


Já faz algum tempo que venho pensando em fazer um post sobre esse assunto aqui no blog. É um assunto que me atormenta quase todo santo dia. Não sei porque demorou tanto. Acho que esperei até que não aguentasse mais sufocar as palavras dentro de mim.

O assunto é PESO, CORPO. Gorda, magra, linda, feia, cheinha, seca, em forma. Qualquer adjetivo que você quiser dar sobre o corpo alheio. Não entendo a necessidade que nós todos, homens e mulheres, temos de definir-nos. Mas especialmente definir, com palavras, padrões, nossos corpos. Nossos corpos são ferramentas incríveis e belas. Acho uma das coisas mais lindas que Deus criou. E é lindo ver como cada um é diferente.

Veja bem, minha relação com o meu próprio corpo é algo extremamente pessoal, privado. Nunca gostei que qualquer pessoa me visse de calcinha e sutiã, de biquíni, ou com uma roupa mais curta ou mais colada. Nunca, desde criança, me achei bonita ou magra. Tenho plena consciência de, aos 8 anos, já pensar em como fazer para emagrecer! E eu nem era uma criança considerada ‘gordinha’.

Só que na adolescência eu emagreci muito e me mantive com o peso baixo por alguns anos. Eu cheguei a pesar 47 kg. E antes que alguém ache que eu sofri de alguma disfunção alimentar, como a bulimia ou a anorexia, eu já aviso que NÃO! Eu só não conseguia comer. Eu vivia em um estado de ansiedade tão alta que nunca tinha fome. Pelo contrário, eu vivia enjoada, mesmo quando não comia a cerca de 12 horas.

Não é fácil pra mim me abrir dessa maneira. Eu não gosto de falar da minha vida, do meu corpo, dos meus sentimentos. Mas eu sinto que muitas meninas e meninos passam por esse tipo de crítica e cobrança diariamente. Cobrança para serem magros, para serem esbeltos, para se exercitarem, e todo essa história que já conhecemos.
Desde o ano passado que eu tenho uma rotina mais estável, e também não ando tão ansiosa, e por isso eu comecei a COMER. Comer quando eu sentisse fome, e vontade de comer. E por isso, eu passei do manequim 38, pra 40. Do P, para o M. E eu realmente ENGORDEI. Não vou ser hipócrita e dizer que quando me olho no espelho me acho mais bonita, porque é mentira. Eu gostaria sim de ser mais magra.

Mas, não vim aqui pra falar da minha relação com o meu corpo. Eu vim pra falar da reação das pessoas ao meu redor quando eu comecei a engordar. Três pessoas me disseram que eu estava melhor, com um aspecto mais saudável, e com corpo de mulher. ‘Antes você tinha corpo de menina’.  Mas muitas outras pessoas me disseram que eu estava gorda, que precisava fazer um regime, entrar para uma academia, parar de comer doces, blá blá blá.

Todo dia. TODO DIA alguém faz um comentário sobre o meu peso. Meu corpo é MEU, e não um assunto para as pessoas ficarem tratando como se fosse algo de interesse público, porque não é! Ele diz respeito só a mim mesma.

Todas as vezes que me dizem essas coisas eu fico brava e deprimida. Brava porque não acho que seja da alçada de NINGUÉM dar palpite no corpo alheio. Corpo é algo extremamente pessoal. E deprimida porque não sou uma pessoa com alta auto estima, e esses comentários me afetam muito, me fazem me sentir mal comigo mesma.

Enfim, esse é meu desabafo e meu pedido: Parem de dar opinião nos corpos alheios. Seu corpo é só seu, e assim como só você decide quem o deve tocar, só você deve decidir como o quer ver.



5 de novembro de 2014

Por que Indiana, João? - Danilo Leonardi


Se você está lendo este post provavelmente já conhece o Danilo Leonardi, ou pelo menos o seu site e canal no YouTube, o Cabine Literária, um dos maiores do gênero aqui no país. Se você ainda não conhece o Danilo crítico e fã de literatura, eu recomendo muitíssimo!

Mas esse post é para falar da estreia do Danilo como escritor de ficção com “Por que Indiana, João?”. Preciso confessar que eu adoro esse título. Primeiro por ser uma pergunta, o que sempre desperta a minha curiosidade, e segundo por ele ser uma frase instigante, já que se você não ler o livro, não a entenderá nunca o significado do título.

A narrativa é em primeira pessoa, e segue um garoto comum de 15 anos, o João, que vive em São Paulo, com sua mãe, e ás vezes passa o fim de semana no apartamento do pai. Até ai tudo bem, o João poderia ser como muitos dos meus colegas de colegial ou um dos meus alunos.

Mas ele não é. Todo dia, na escola,  para o João é uma tortura. Um medo constante de ser xingado e humilhado por Guilherme e os outros garotos que fazem tudo o que o valentão manda. Até mesmo os professores fecham os olhos, ou incentivam, o bullying contra o garoto, que é caladão e tímido.

Após aguentar muitas situações ruins por muito tempo em silêncio, João perde o controle e dá um soco em Guilherme. Até aí tudo bem, não fosse Daniel, o único amigo de João, ter filmado tudo e colocado em um canal do YouTube. Resultado: o vídeo viraliza e, do dia para a noite, o João vira uma web celebridade, e um símbolo da luta contra o bullying.

Mas, mesmo começando a adquirir mais auto confiança, João ainda precisa vivenciar vários altos e baixos, seja na escola ou diante das câmeras, seja na sua relação com seus pais ou com garotas e amigos.

A narrativa do Danilo é simples, fluida, mas sempre muito bem pensada. As referências musicais a Legião Urbana me fizeram abrir sorrisos furtivos durante a leitura, e as discussões levantadas sobre as relações dentro da escola são muito relevantes. Durante a leitura não foram poucas as vezes que eu me perguntei:  'O que EU faria estando no lugar das personagens?' e até mesmo se eu fosse a professora daqueles jovens, como eu agiria diante daquelas situações.  (Já que esse é meu trabalho, isso realmente teve um grande impacto em mim).

Resumindo, ‘Por que Indiana, João’ é um ótimo livro, tanto para jovens quanto para adultos, e eu adoraria poder vê-lo sendo trabalhado nas escolas de todo o país.



1 de novembro de 2014

Giveaway - Sorteio de comemoração aos 3 mil inscritos!



Primeiramente, um milhão de obrigadas à vocês que fazem da minha vida melhor. Pelos comentários, pelos likes, pelas visitas e principalmente pela troca de energias positivas sobre livros, filmes, séries, música, beleza e claro, COMIDA!

Para comemorar o quase um ano (não sei exatamente quando o canal foi criado kkk) e a marca de 3 mil inscritos, eu resolvi fazer um Giveaway pra vocês. Vou sortear 8 livros, sendo que 3 estão em um kit. Para participar do sorteio basta preencher o formulário e esperar pelo sorteio no dia 1 de Dezembro. Vocês podem escolher concorrer à todos os livros ou só aqueles em que tenham mais interesse. Boa sorte gente. May the odds be EVER in your favor ;)

KIT - O Príncipe, Iracema e O Clube do Filme



Iracema e Cinco Minutos são clássicos da literatura nacional, escritos por José de Alencar, um dos maiores expoentes do Romantismo no Brasil. O Príncipe é uma das obras mais influentes na política mundial, escrita pelo italiano Nicolau Miquiavel. Já O Clube do Filme é um livro que conta a história verídica de um pai, David Gilmore, e seu filho que têm problemas de relacionamento e os resolvem vendo filmes essenciais do cinema e os discutindo juntos.

Rock Brasil - O Livro - Carlos Alves Júnior e Roberto Maia



Rock Brasil é uma coletânea de histórias e entrevistas de bandas que marcaram o rock nacional e seus últimos 20 anos. O livro trás ainda várias fotos e curiosidades

Não se Apega, Não - Isabella Freitas


 Não se Apega, Não tem resenha aqui no blog. É um livro sobre relacionamentos.

Inferno - Dan Brown



Em Inferno, Robert Langdon vai à Itália e se depara com um terrível plano que envolve a obra de Dante Alighieri. Vale lembrar que esse livro tem um defeito na lombar, culpa do Submarino :( Ah, também tem resenha aqui no blog. 

Anjos e Demônios - Dan Brown





Anjos e Demônios é o livro de estréia do personagem Robert Langdon, no qual ele vai ao Vaticano para descobrir a verdade por trás da eleição do novo Papa. Este livro está mais velinho, então a parte de cima está amarelada e eu coloquei meu nome e a data em caneta na primeira página :/ Eu fazia isso quando era mais nova.

Simplesmente Ana - Marina Carvalho


Simplesmente Ana também já tem resenha aqui no blog.

FORMULÁRIO


27 de outubro de 2014

Attachments - Rainbow Rowell


'Attachments' foi o primeiro livro já escrito pela americana Rainbow Rowell. Ao contrário dos romances posteriores, esse é voltado para um público adulto, mas sua temática e narrativa são suaves, com doses equilibradas de doçura e humor irônico.

O livro acompanha Lincoln O’Neill, um rapaz de 28 anos que ainda está tentando se achar na vida. Já fez vários cursos na faculdade, teve uma única namorada fixa que quebrou seu coração, e agora voltou para sua cidade natal e para a casa da mãe. Sua vida se resume em jogar rpg com os amigos no fim de semana e durante a semana trabalhar na área de TI no jornal da cidade.

Seu trabalho, na realidade, o deixa bastante constrangido. Sua obrigação é ler os e-mails trocados por todos os funcionários do jornal para evitar que eles não estejam trabalhando, trocando conteúdo ‘inapropriado’ ou assuntos sigilosos. Porém, todo dia, Lincoln lê os e-mails de duas jornalistas melhores amigas – Beth e Jennifer.

Beth é casada com seu namorado da faculdade, mas ele quer filhos, ela não, e seu casamento vive um momento complicado. Jennifer mora com o namorado da época da faculdade, um guitarrista muito bonitão, mas que não quer se casar nem ter uma profissão segura.

Através dos e-mails mais hilários, e ás vezes tristinhos, das duas amigas, Lincoln descobre o quanto se tornou apegado as duas garotas, a ponto de nunca chegar a notifica-las, pois afinal de contas elas estão conversando ao invés de trabalhar, e o trabalho dele deveria ser evitar esse tipo de conduta.

Lincoln é um cara pacífico, tímido e inseguro, mas que tem um enorme coração, só lhe falta coragem para assumir sua própria vida e seus sentimentos. E esse tom, meio engraçado, meio deprê, é que permeia o romance. Nós, leitores, somos transportados de volta para 1999, quanto o e-mail e a internet eram uma grande novidade, e o ‘bug do millenium’ colocava medo em todo o mundo.


Por se tratar de um romance de Rainbown Rowell, em 'Attchments' (que significa literalmente anexos), não faltam ótimas referências a bandas, filmes, programas de tv e outros elementos da cultura pop dos anos 80 e 90.

Acho redundante dizer que achei esse mais um livro incrível, não é mesmo? Ele é do tipo despretensioso mas que te agarra pelos tornozelos e te faz desejar ser amiga dos personagens principais. Uma ótima leitura para qualquer período da vida.

P.S: Na Bienal de São Paulo (2014) os funcionários da Editora Novo Século me disseram que até o fim desse ano todos os romances da Rainbow Rowell seriam publicados em português. Attatchments deve sair até o Natal, pois está em fase de revisão.





3 de outubro de 2014

Garota Exemplar - Gillian Flynn

 
Assim que vi que a Intrínseca iria relançar Garota Exemplar com a capa do filme, percebi que não fava mais para postergar a leitura desse livro que agora também já é um filme e está nos cinemas de todo o país.

Logo que foi lançado o livro causou um falatório geral no mundo dos amantes de bons livros. Muita gente gostou da história, a considerou envolvente e inteligente. Ouvi também algumas críticas negativas, e tudo isso só me encheu de vontade de ter minha própria opinião. E agora posso dizer com certeza: Garota Exemplar não é um livro do tipo ‘gostou ou não gosto’.

Gillian Flynn apresenta ao leitor uma história base até que simples, talvez um pouco batida. Um casal jovem, bonito, mas com uma relação já deteriorada. Segredos, brigas, e de repente Amy, a esposa, some e todas as pistas indicam que Nick, o marido, a matou. O principal suspeito sempre é o marido…

Porém, aos poucos, a autora vai decifrando esses dois personagens. A cada capítulo uma nova faceta desse casal é descortinada, e nós vamos acompanhando o desenrolar da investigação, que se complica de tal modo que cada pista pode ser interpretada de várias maneiras diferentes.

O livro se divida em três partes, sendo que na primeira parte nós tempos o ponto de vista de Nick, que narra os acontecimentos do presente, e também o ponto de vista de Amy, a partir de seu diário, que conta a história do casal desde que eles se conheceram até uns dias antes de seu sumiço.

Apesar de não ter uma escrita ágil, nem arrebatadora, Gillian Flynn prende o leitor com uma história que flerta com o absurdo, mas tão bem estruturada e com fatos e cenas tão bem elaborados que tudo fica crível.

O final do enredo é surpreendente. Impossível ficar indiferente a toda a história. Ao longo da leitura todos os tipos de sentimentos possíveis se misturam.




A autora:

Nascida e criada no Missouri, Gillian Flynn foi jornalista entes de se dedicar integralmente à literatura. Por isso mesmo o jornalismo é um ponto tão fundamental na trama de Garota Exemplar. A mídia norte americana é retratada com sensacionalista e hipócrita a todo o momento.
A autora tem mais dois livros publicados. Sharp Objects, que no Brasil ficou traduzido como Na Própria Carne e foi publicado pela Rocco, e Dark Places, ainda não publicado no Brasil, mas que será adaptado para o cinema e já foi publicado em Portugal pela Bertrand com o título de Lugares Escuros.


Adaptação Cinematográfica:

Gone Girl, ou Garota Exemplar, estreou ontem no Brasil e tem recebido críticas positivas, tanto pelo roteiro, adaptado pela própria Gillian Flynn, como pela direção de David Fincher, diretor experiente em criar climas de mistério em seus filmes, como ‘O Clube da Luta’ e ‘O Homem que não amava as mulheres’. As interpretações de Ben Affleck e Rosamund Pike também estão sendo elogiadas pela crítica. Assim que eu vir o filme volta para contar tudo para vocês.

18 de setembro de 2014

O Começo de Tudo - Robyn Schneider



Ezra Faulkner era o garoto mais popular da escola, capitão do time de tênis, bonito, namorado da líder de torcida, bolsa garantida na faculdade. Até uma fatídica noite, dessas que começam e terminam erradas, quando um motorista imprudente apareceu do nada e destruiu o carro de Ezra, junto com sua perna e toda a vida que ele já tinha planejado.

Após as férias de verão, passadas quase todas no hospital, o garoto tem de encarar seu último ano no colegial. Tudo está diferente. Ele não é mais o mesmo. Tudo o que o definia ficou no passado. Agora Ezra tem de se decidir por um novo futuro. Seus antigos amigos continuam lá, mas ele sente que não pertence mais àquela turma.

Sendo assim, ele retoma a amizade com Tobby, seu amigo nerd de infância, se junta ao clube de debate e conhece Cassidy Torpe, uma aluna nova que não fala muito do seu passado e gosta de confundir a cabeça de todo mundo.

Apesar de parecer mais um YA sobre casais bonitinhos, que não têm muito em comum mas são feitos um para o outro, ‘O Começo de Tudo’ é um livro sobre crescimento, aceitação, amadurecimento e retrata, sem melodramas ou acontecimentos inverossímeis, aquele momento de limbo entre o fim da adolescência e o começo da idade adulta.

Esse é o romance de estreia da youtuber americana Robyn Schneider e é publicado no Brasil pela editora Novo Conceito. É o tipo de livro que você consegue rir e se emocionar, se identificar com a personagem principal e o fofo Tobby. E no final você deseja que o livro tenha ainda mais umas 50 páginas, no mínimo.



9 de setembro de 2014

Semideuses e Monstros


Não se deixe enganar, Semideuses e Monstros não é um livro escrito por Rick Riordan, nem conta nenhuma história inédita do universo de Percy Jackson. Pelo contrário, é um livro de ensaios, cada um escrito por um autor diferente, acerca da obra de Rick Riordan, a mitologia grega e escrever para crianças e jovens.

Por se tratar de um livro que reúne vários textos, é difícil analisá-lo como um todo, pois cada autor tem um estilo, assim como um tema bastante distinto. Alguns ensaios são voltados para o público infanto-juvenil, como ‘Reconhecimento de monstros para iniciantes’, de Rosemary Clement-Moore, e ‘Que tal ser uma caçadora de Ártemis?’, de Carolyn MacCullough, e podem ser bastante repetitivos, principalmente para quem já sabe de cor as passagens de Percy Jackson e os Olimpianos.

Porém, outros textos tem um tom mais acadêmico, com análises da obra e também comparações com os mitos originais e outras mitologias, como a Nórdica e a Asteca, como no ótimo ‘Percy Jackson e os senhores da morte’, de J. & P. Voekel, e em ‘Roubar o fogo dos Deuses’, de Paul Collins, que retrata os estágios de crescimento do personagem central com uma teoria literário similar a jornada do herói.


O livro oscila entre bons ensaios e outros mal estruturados, com muitas páginas para pouco assunto. Mas, no geral, é um apanhado de bons textos, que tem tudo para agradar os fãs de Rick Riordan assim como quem quer começar a ler e saber mais sobre a arte da escrita e criação.


17 de agosto de 2014

Não se Apega, Não – Isabela Freitas



Isabela Freitas é uma blogueira de 23 anos, mora em Juiz de Fora e estuda Direito. Quando a Editora Intrínseca me mandou o release do livro, foi essa introdução à autora que me interessou.  Ver uma blogueira (como eu e muitos dos meus leitores <3) publicando um livro é algo muito legal! Dá aquele quentinho no coração, pois é um sonho se tornando realidade, e quem sabe um dia, não possa ser eu ou vocês, não é mesmo?

Quando o livro chegou aqui em casa fiquei super empolgada, coloquei foto no meu Instagram (@stelaaquino), e achei a edição simplesmente MARAVILHOSA! A capa é de um vermelho vibrante, a diagramação é muito caprichada. Cada capítulo novo tem páginas vermelhas e com mensagens do twitter da autora.


Porém, logo que comecei a ler, percebi que não era o tipo de livro pra mim. Para começar ainda não sei qual é a história de “Não se Apega, Não”. Nós, leitores somos apresentados a Isabela, uma garota que estuda Direito, namorou por anos o Gustavo, um cara de boa família, mas que a fazia infeliz. Ela então põe um fim à relação e ninguém se conforma, pois “eles eram perfeitos”.

Depois disso Isabela está solteira, vai pra umas festas, pega um primo malhadão, revê um ex peguete, chega à conclusão que príncipes encantados não existem, que ser solteira é muito bacana, e que se apegar não faz bem.

Pra mim, um dos maiores problemas do livro foi a falta de organização, de linearidade. Uma hora estava lendo um diálogo da Isabela com uma amiga, uma descrição de cena, e no capítulo seguinte havia um texto enorme sobre relacionamentos, leis do desapego e coisas do tipo, e tudo absurdamente superficial e que pareciam desabafos/auto ajuda.


Não me entendam mal, adoro romances. Vocês sabem que não ligo de ler histórias clichês de amor. Mas Isabela Freitas não me convenceu como escritora. Seu livro não tem argumento, não tem história e seu estilo de escrita, que tenta colocar no papel exatamente a maneira como falamos/pensamos não me agradou.


14 de agosto de 2014

Cem Anos de Solidão – Gabriel Garcia Márquez


Desde o começo desse ano (2014) coloquei na cabeça que eu queria ler a obra prima de Gabriel Garcia Márquez. Influência de anos a fio ouvindo sempre boas coisas a respeito dessa obra. De repente, numa tardezinha, chegou a notícia da morte do Gabo, um dos maiores escritores latino americanos, vencedor do Nobel de Literatura de 1982. Desnecessário dizer que a tristeza tomou conta de mim naquele dia.


Por fim, cerca de dois meses após a morte do escritor, e depois de muitas pesquisas, consegui adquirir a edição de ‘Cem Anos de Solidão’ por um preço não tão abusivo (ele custa cerca de cinquenta reais). Ensaiei mais um tempo para encarar suas quase 500 páginas, parágrafos e pseudo - capítulos enormes.

Confesso que no começo a adaptação ao estilo de narrativa, mais lenta e detalhada, foi um pouco difícil, mas assim que a história começou a se desenrolar eu não queria mais larga-lo. Cada novo personagem trazia uma faceta diferente da família Buendía, cada qual com suas questões. Cada qual com suas singularidades tão fáceis de serem identificadas em nós mesmos.


Tudo começa com José Arcádio e sua prima Úrsula Iguarán. Os dois são apaixonados mas Úrsula tem medo de ter um filho com o parente, pois teme que ele possa nascer com um rabo de porco. No fim eles têm três filhos: José Arcádio, Amaranta e Aureliano. E é a família Buendía que funda, no meio da mata colombiana, o povoado de Macondo.
Macondo vai crescer e se desenvolver com a família Buendía, através de suas glórias, tragédias, erros, acertos e guerras, muitas guerras. A família cresce, com Aurelianos e Arcádios (flhos, netos, bisnetos), e algumas meninas. A casa da família, praticamente um ser vivo, mutante, sustenta a ação de cem anos de vidas solitárias, até a extinção da estirpe dos Buendía.

O livro ficou famoso por suas passagens misteriosas e sem explicação, mas também encaradas com naturalidade. Há fantasmas convivendo normalmente com humanos, premonições, mortes esquisitas, personagens centenários… É preciso saber desse recurso estilístico usado por Gabo antes de encarar ‘Cem Anos de Solidão’. Ele funciona e torna o livro ainda mais intrigante.

Além de ser uma história épica sobre uma família e a fundação de uma cidade, ‘Cem Anos de Solidão’ é um estudo sobre a América Latina e seu povo. Ele retrata nossa condição de colonizado, nossa busca por uma identidade, nossa inocência e nossa pré-disposição ao recolhimento e solidão, tão disfarçados nas festas coloridas, na abundância e na expansividade de nossos modos.







17 de julho de 2014

"Ultraviolence" - Lana del Rey (Music Review)


O segundo álbum de Lana del Rey era sem dúvida um dos lançamentos mais aguardados do ano. Após o imenso sucesso de seu trabalho de estreia, “Born to Die”, todos os críticos e fãs de música queriam saber se o sucesso e a inovação musical e imagética se manteriam.

“Ultraviolence”, título que faz referência à obra “Laranja Mecânica”, tem uma sonoridade mais crua em relação ao seu antecessor. Guitarras com um pouco de distorção, bateria e baixo, piano, muito pouco de batida eletrônica. O álbum bebe nas fontes ancestrais do blues e do jazz. A voz de Lana está ainda mais sussurrada e suave, e as letras continuam a falar de solidão, tristeza, loucura, amores não correspondidos ou bandidos.

Muitas vezes a cantora faz referência a ser ‘a outra’ na vida de alguém, além de fazer muitas referências e críticas ao estilo de vida norte americano, com festas, glamour, dinheiro, drogas e bebidas. Famosa também por fazer referências a outras artes, como a literatura, Lana não foge disso no novo trabalho. Além da faixa-título, ‘Brooklyin Baby’ fala sobre poesia Beat, Lou Reed e The Who, e várias faixas falam da mitologia judaico-cristã, tema que a cantora já explorou inclusive no curta “Tropico”.

Pode ser coincidência, mas os primeiros acordes de “Old Money” são idênticos ao da música tema de Romeu e Julieta. Mas Lana del Rey é uma grande artista que sabe exatamente o que significa cada coisa em seu trabalho, seja em suas músicas ou em seus vídeos.


Seja em suas entrevistas ou em suas letras (sempre polêmicas), o que realmente significa está nas entrelinhas. Quanto mais literalmente a interpretarmos, mais errados estaremos.





Fotos promocionais de "Ultraviolence".

15 de julho de 2014

"Simplesmente Ana' e 'Inferno'


Ana Carina Bernardes é uma garota mineira de 22 anos, estudante de direito na PUC de Belo Horizonte, que leva uma vida comum. Tem um estágio em um escritório de advocacia, um namorico com Artur e uma melhor amiga chamada Estela.  Ela mora com a mãe, dona de um buffet, e nunca conheceu seu pai. Tudo o que ela sabe é que ele não é brasileiro.

Um dia ela abre seu Facebook e tem uma mensagem de um homem dizendo: Acho que sou seu pai. Então Ana descobre que seu pai nunca soube de sua existência e que ele é rei de um país europeu (fictício) chamado Krósvia.

Depois de um pouco de drama, Ana resolve passar um tempo no país de seu pai, até ser apresentada como princesa herdeira do trono. Tudo muito bom até ela conhecer Alex, o enteado de seu pai. Ele é lindo, imprevisível e adora implicar com a nova “irmã”.

Claro que os dois desenvolvem uma mútua atração quase incontrolável, muita coisa dá errado, muitas coisas engraçadas acontecem, algumas tristes, e no fim tudo acaba bem.

“Simplesmente Ana” é o romance de estreia da brasileira Marina Carvalho, e é uma versão mais adulta de “O Diário da Princesa”, da americana Meg Cabot. A premissa é exatamente a mesma, mas o desenvolvimento do romance é diferente, assim como as descrições e diálogos. O que me incomodou no livro foi a escrita, principalmente a construção dos diálogos, pois eles são todos muito forçados e não naturais. A previsibilidade da história também atrapalha.


Mesmo com os defeitos, o livro tem feito sucesso entre as jovens brasileiras, e autora vai publicar pela Novo Conceito, a continuação “De repente Ana”. Apesar de não ter gostado muito da escrita de Marina Carvalho, estou ansiosa para saber qual rumo ela dará para sua personagem.




Em ‘Inferno’ Dan Brown volta a sua já manjada fórmula de caça ao tesouro frenética. Robert Langdon, professor de história da arte de Harvard, acorda em uma cama de hospital em Florença, na Itália, sem nenhuma memória recente. Em sua última lembrança ele estava andando tranquilamente pelo campus da faculdade.

Após tiros, sangue e perseguições, Langdon e a médica Sienna Brooks vão mergulhar no Inferno de Dante Alighieri, parte de seu poema épico “A Divina Comédia”, escrito no século XII e também na história de vida do poeta italiano.

Apesar de uma premissa interessante, uma vez que até hoje o Inferno de Dante causa temor, repulsa e ao mesmo tempo encantamento e estupefação, Dan Brown não consegue empolgar com a sua escrita, passando pelo ponto de vista de diferentes personagens, que servem para confundir o leitor e tentar dar mais dinamismo a leitura.

O diferencial desse livro é que Langdon não sabe o porquê de estar sendo caçado, nem tão pouco o que ele deve procurar. Há uma parte empolgante, quando os relacionamentos pessoais dos personagens parecem tomar um rumo um tanto inesperado. Porém, o final decepciona e a velha fórmula de Dan Brown parece finalmente ter achado seu prazo de validade.

Se há algo de bom em ‘nferno’ é apresentar Dante Alighieri para um público mais vasto, e quem sabe, suscitar a curiosidade deste em suas obras.

2 de julho de 2014

Referências musicais em Eleanor & Park



Conforme o prometido no post da resenha de Eleanor & Park, à medida que eu relia o livro fui anotando todas as referências musicais feitas pelos personagens. Então, segue a baixo para vocês todas elas e uma breve explicação sobre cada uma.

  •  Sex Pistols – Apesar de não ser a primeira banda de punk rock inglesa, os Sex Pistols foram os primeiros a chamar a atenção da mídia para o movimento. Seu primeiro e mais famoso álbum é o “Never Mind the Bollocks, Hehe’s the Sex Pistols”, que contém as famosas ‘God Save teh Queen’ e Anarchy in the UK’.
  • XTC – foi uma banda de new wave britânica, cujos maiores sucessos são ‘Making Plans for Nige’l, ‘Senses Working Overtime’ e ‘Dear God’.
  • Skinny Puppy – É um grupo canadense, ainda em atividade, de música industrial, mesclando várias influências com samples. O grupo é famoso por ter performances teatrais e com referências ao terror e à política.
  •   Misfits – É uma banda americana de punk rock, criadora do subgênero horror punk.
  •  The Smiths – Foi uma banda britânica, formada em Manchester, em 1982. É considerada a banda de rock alternativo mais importante dos anos 80 e da new wave. É uma das bandas mais famosas e com fãs até hoje, graças as letras fortes de Morrisey, que tratavam de sentimentos profundos e ativismo político. A banda acabou em 1987 e nunca mais se reuniu.
  • Echo and Bunnymen – É uma banda inglesa de pós punk e rock alternativo cujo principal hit é The Killing Moon.
  •  Joy Division – Foi mais uma banda britânica pós-punk, surgida em Manchester, em 1978. As músicas tratavam de temas depressivos e cotidianos com melodias melancólicas. A banda acabou em 1980 com o suicídio do vocalista Ian Curtis. A música mais conhecida do Joy Division é ‘Love Will Tear Us Apart’.
  • Dead Kennedys – É uma banda americana de punk rock surgida na Califórnia. O som deles mistura o punk com o hardcore e eles são conhecidos pelo forte posicionamento político anárquico e esquerdista.
  • Black Flag – É também uma banda de punk da Califórnia, mas cujo o som misturou o punk de poucos acordes do Ramones com pausas e letras que falavam de solidão, paranoia e neuroses. Hoje em dia o estilo da banda evoluiu com influências do heavy metal, jazz e música clássica. O nome – bandeira negra – é uma alusão ao símbolo do anarquismo.
  • The Beatles – Sério? Apenas a primeira e mais importante banda de rock de todos os tempos. 4 rapazes de Liverpool, Reino Unido.
  •   ‘Forever Young’ – É o grande hit da banda de synthpop alemã, Alphaville, lançada em 1984. Até hoje é um hino da juventude e de tudo o que ela significa.
  • ‘Summer of 69’ – É uma canção de Bryan Adams, lançada em 1985, mas que fala sobre suas férias de verão de 69 passadas em Portugal.
  •  Marc Bolan/ T. Rex  - Marc Bolan foi o vocalist da banda de glam rock T. Rex. Marc Bolan morreu jovem, em um acidente de carro. Sua banda foi uma das precursora do gênero, nos anos 70. As canções mais famosas são “Children of the Revolution”, “Get it On” e “ 20th Century Boy”.
  • Duran Duran – a banda surgiu em 1978 em Birmingham, Inglaterra. O som deles passou por muitas mudanças com o passar dos anos, mas o principal foco sempre foi o new wave e o new romantic. Eles ficaram famosos por juntar música, moda, elegância, e meninos bonitos.
  •   David Bowie – É um músico britânico, nascido em Londres. Ele é chamado de Camaleão do Rock não por acaso, já que é impossível defini-lo ou falar de seu trabalho em poucas linhas. Ele é só uma das figuras mais importantes do rock.
  •  Robert Smith - É um músico inglês, vocalista da banda The Cure. Seu visual, com olhos pretos borrados, batom vermelho borrado e cabelos bagunçados, juntos as letras sombrias, formam o início do que hoje se chama de gótico.
  •  Bonnie Raitt – é uma cantora de blues, folk, rock e country Americana, vencedora de 10 Grammys.
  • Judee Sill – Foi uma cantor folk Americana de grande talento, mas que morreu muito jovem de overdose.
  • Judy Collins  - É uma cantora Americana de estilo eclético, gravando e compondo folk, pop, rock e standards.
  •  Ozzy – Músico britânico, vocalista da banda Black Sabbath.
  •  Jimi Handrix – Foi um cantor, compositor e guitarrista americano. Só o maior e mais importante guitarrista da história do rock. Foi graças a ele que a guitarra se tornou um instrumento fundamental e cheio de artifícios, como microfonia, distorção, etc.
  • Deep Purple -  Surgida na Inglaterra em 1968 é uma das bandas criadoras do heavy metal. Suas músicas mais famosas são ‘Smoke in the Water’ e ‘Highway Star’.
  •  Jetro Tull – Mais uma banda inglesa pioneira, surgida em 1967. Apesar de misturar diversas influências, a banda foi uma das primeiras do estilo progressivo.
  • Cream – foi uma banda inglesa de blues rock, o primeiro supergrupo da história, com Eric Clapton, Jack Bruce e Ginger Baker.
  • Elvis Costello – músico britânico, começou nos anos 70 com um estilo pub rok, e depois evoluiu suas influências para o punk e a new wave. Elvis é um artista capaz de se reinventar e navegar por muitos estilos.
  • Vanilla Fudge – É uma banda de rock psicodélico norte americana.
  •  Canned Heat – É uma banda de rock e blues americana na ativa desde 1965.
  •  “Rubber Soul” -  É o sexto álbum dos Beatles.
  • “Revolver” – É o sétimo álbum dos Beatles, o primeiro da era psicodélica.
  • The Cure – Banda inglesa formada em 1976, sua sonoridade é muitas vezes definida como pós-punk, rock alternativo e rock gótico, apesar do líder da banda não gostar da última classificação. Porém, é certo que o The Cure criou o rock gótico.
  • Peter Gabriel – É um dos mais influentes músicos ingleses de todos os tempos. Começou no Genesis, uma banda de rock progressivo, mas em sua carreira solo ele flerta com o pop rock, o pop e é definido como world music.
  • U2 – É uma banda irlandesa de pós-punk, com músicas melódicas e cheias de texturas. As letras tratam de temas políticos e sentimentais, além de muitas referências à espiritualidade.
  •  Patti Smith – É uma das mulheres mais respeitadas do rock. Seu som misturava punk com ideais feministas, além de ideias intelectualizadas.
  • ‘White Album’ – É o décimo álbum dos Beatles, e seu verdadeiro nome é The Beatles. Ele é um álbum duplo.
  •  Helter Skelter – É uma música do White álbum, escrita por Paul McCartney. Ficou muito famosa por Charles Manson dizer que ela continha mensagens sobre o apocalipse e ter escrito as palavras Helter Sketer com sangue na parede após um de seus assassinatos.
  •   Scarbourgh Fair – É uma canção do folclore inglês, e vem da Idade Média, pois a Feira de Scarbourgh era um dos pontos comerciais mais importantes da Europa na época.
  • Minor Threat – Foi uma banda americana de hardcore e punk, cujas letras propunham não a destruição, mas sim a reconstrução.
  •  Dead Milkmen – É uma banda americana de punk rock satírica.
  •  Gleann Danzing – fundador do Misfits.
  •  Henry Rollins – Foi vocalista da Blck Flag.
  • Joe Jackson – é um músico britânico de new wave e pop.
  • Jonathan Richman – É um músico americano, famoso pelas suas letras sobre solidão e desespero. Ele integrou a banda The Modern Lovers.
  • Hall and Oates – é um duo americano de pop rock, soul e R&B, que nos anos 80fez sucesso misturando o rock new wave com soul.
  •  ' Meat’s Murder' – Segundo album do The Smiths.
  • ‘I wanna know what love is’ – é uma canção gravada em 1984 pela banda Americana Foreigner. No livro Eleanor diz que Park odeia essa música. Isso porque ela é uma música romântica e bem chiclete.
  •  Bon Jovi – É uma banda americana de hard rock, glam rock e country rock. Foi uma das principais bandas desses gêneros, fazendo muito sucesso principalmente com as garotas. Hoje a banda segue um estilo ‘cool’.
  •  Black Sabbath – A banda inglêsa foi criada em 1966 e ajudou a criar e definir o que se tornou o heavy metal, desde o estilo – rock pesado, distorcido e denso – até as letras com temáticas obscuras.
  • AC/DC – É uma banda australiana, criada em 1973. É uma das principais e pioneiras bandas do heavy metal. A música mais famosa é “Haighway to Hell’
  •   Led Zeppelin – Formado em 1968, na Inglaterra, o Led Zeppelin unia muitas influências – folk, blues, progressivo – e é considerada uma das mais importantes e influentes bandas de rock de todos os tempos exatamente por essa capacidade de união de estilos.
No próximo post eu trarei a lista de referências literárias, quadrinhos e filmes. Espero que vocês gostem! Não esqueça de deixar sua opinião nos comentários :) .