Isabela Freitas é uma blogueira de 23 anos, mora em Juiz de
Fora e estuda Direito. Quando a Editora Intrínseca me mandou o release do
livro, foi essa introdução à autora que me interessou. Ver uma blogueira (como eu e muitos dos meus
leitores <3) publicando um livro é algo muito legal! Dá aquele quentinho no
coração, pois é um sonho se tornando realidade, e quem sabe um dia, não possa
ser eu ou vocês, não é mesmo?
Quando o livro chegou aqui em casa fiquei super empolgada,
coloquei foto no meu Instagram (@stelaaquino), e achei a edição simplesmente
MARAVILHOSA! A capa é de um vermelho vibrante, a diagramação é muito
caprichada. Cada capítulo novo tem páginas vermelhas e com mensagens do twitter
da autora.
Porém, logo que comecei a ler, percebi que não era o tipo de
livro pra mim. Para começar ainda não sei qual é a história de “Não se Apega,
Não”. Nós, leitores somos apresentados a Isabela, uma garota que estuda Direito,
namorou por anos o Gustavo, um cara de boa família, mas que a fazia infeliz.
Ela então põe um fim à relação e ninguém se conforma, pois “eles eram
perfeitos”.
Depois disso Isabela está solteira, vai pra umas festas,
pega um primo malhadão, revê um ex peguete, chega à conclusão que príncipes
encantados não existem, que ser solteira é muito bacana, e que se apegar não
faz bem.
Pra mim, um dos maiores problemas do livro foi a falta de
organização, de linearidade. Uma hora estava lendo um diálogo da Isabela com
uma amiga, uma descrição de cena, e no capítulo seguinte havia um texto enorme
sobre relacionamentos, leis do desapego e coisas do tipo, e tudo absurdamente
superficial e que pareciam desabafos/auto ajuda.
Não me entendam mal, adoro romances. Vocês sabem que não
ligo de ler histórias clichês de amor. Mas Isabela Freitas não me convenceu
como escritora. Seu livro não tem argumento, não tem história e seu estilo de
escrita, que tenta colocar no papel exatamente a maneira como falamos/pensamos
não me agradou.